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A polêmica do Studio Ghibli e a inteligência artificial: direitos autorais e liberdade criativa em questão

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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Studio Ghibli, ChatGPT e a polêmica das imagens geradas por IA

A internet foi tomada nos últimos dias por imagens no estilo do Studio Ghibli, estúdio de animação japonês que criou filmes como ‘A Viagem de Chihiro’ e ‘Meu Amigo Totoro’. A trend surgiu no ChatGPT, que liberou um gerador de imagens e ganhou 1 milhão de usuários em apenas uma hora na tarde de segunda-feira (31), de acordo com Sam Altman, CEO da OpenAI, dona do aplicativo.

A postura de Hayao Miyazaki e a declaração polêmica

Com a viralização das imagens no estilo de seus filmes, voltou à tona uma antiga declaração de Hayao Miyazaki, fundador do Studio Ghibli. Em 2016, o renomado diretor afirmou ter ficado ‘totalmente enojado’ ao ver uma demonstração de vídeo criado com inteligência artificial, declarando que ‘nunca desejaria incorporar essa tecnologia’ ao seu trabalho, considerando-a um ‘insulto à própria vida’.

Questões sobre direitos autorais e liberdade criativa

A polêmica levantada pela tendência das imagens geradas com IA traz à tona questionamentos sobre direitos autorais e apropriação do estilo de artistas. A OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, anunciou restrições no uso do gerador de imagens para controlar a intensidade de criações e evitar possíveis problemas legais.

A posição da OpenAI e as críticas recebidas

A OpenAI recebeu críticas de um grupo de artistas que a acusaram de enfraquecer ou eliminar proteções de direitos autorais ao permitir a geração de imagens no estilo de terceiros. A empresa se defende, afirmando que busca balancear a liberdade criativa dos usuários com a preocupação ética em relação aos direitos autorais.

Repercussões e desdobramentos

A tendência das imagens no estilo do Studio Ghibli geradas por inteligência artificial trouxe à tona debates importantes sobre a relação entre tecnologia, direitos autorais, liberdade criativa e ética. À medida que avançamos no uso de IA para criar conteúdos artísticos, é essencial refletir sobre as implicações éticas e legais envolvidas.

Conclusão

O embate entre a estética do Studio Ghibli, a inteligência artificial do ChatGPT e as políticas da OpenAI ressalta a complexidade das interações entre arte e tecnologia. Nesse cenário, a busca por um equilíbrio entre inovação e respeito aos criadores originais se mostra crucial para garantir um ambiente criativo e ético na era da IA.