Um grupo hacker anti-Irã, possivelmente ligado a Israel, atacou uma corretora de criptomoedas iraniana, destruindo cerca de US$ 90 milhões em ativos digitais. O ataque foi reivindicado pelo grupo Gonjeshke Darande, conhecido como ‘Pardal Predador’. Esse episódio ocorreu logo após o grupo ter atacado o banco estatal iraniano Bank Sepah, em meio à escalada do conflito entre Irã e Israel.
Guerra entre Irã e Israel
Os ataques aéreos entre Irã e Israel já deixaram mais de 240 mortos e milhares de feridos nos dois países. Instituições independentes indicam que esse número pode ser ainda maior.
Histórico de ataques
O alvo desta vez foi a Nobitex, uma das principais plataformas de criptomoedas no Irã. Os hackers acusaram a empresa de colaborar com o governo iraniano para burlar sanções internacionais. O grupo Gonjeshke Darande já realizou ataques sofisticados contra alvos iranianos no passado, causando paralisações em postos de gasolina e incêndios em usinas siderúrgicas.
Prejuízo e motivação política
Os hackers transferiram os ativos digitais da Nobitex para carteiras controladas por eles, causando um prejuízo de US$ 90 milhões. Especialistas afirmam que a motivação por trás do ataque parece ser política, já que os hackers não se apropriaram do dinheiro, indicando que o objetivo era enviar um recado político. O ataque foi direcionado contra a Guarda Revolucionária Islâmica.
Relações EUA x Irã x Israel
A ação levanta questões sobre as relações entre Estados Unidos, Irã e Israel. Autoridades americanas já haviam alertado sobre o papel da Nobitex na evasão de sanções, destacando sua conexão com grupos hostis a Israel. Esse cenário também pode impactar as relações entre os países e desencadear consequências globais.
Conclusão
O ataque hacker à corretora de criptomoedas do Irã por um grupo com possíveis ligações a Israel evidencia a complexidade das relações geopolíticas na era digital. O incidente não apenas causou prejuízos financeiros, mas também levanta preocupações sobre a segurança cibernética e as tensões entre nações. Os desdobramentos desse episódio ainda são incertos, mas ressaltam a importância da cooperação internacional e da vigilância contra ataques cibernéticos de grande escala.