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Infraestrutura Pix em transformação: como os novos PSTs estão moldando o futuro dos pagamentos instantâneos

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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Nos bastidores do ecossistema financeiro brasileiro, uma revolução silenciosa está em curso — e ela tem nome: PSTs (Provedores de Serviços Tecnológicos). Cada vez mais relevantes, esses players estão deixando de atuar apenas como facilitadores técnicos para assumirem um papel decisivo na infraestrutura do Pix.


O que está mudando na infraestrutura do Pix?


Tradicionalmente, muitas instituições financeiras, fintechs e varejistas confiavam em terceiros para se conectar ao SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos) e ao DICT (Diretório de Identificadores de Contas Transacionais). No entanto, esse modelo, embora funcional, impõe limitações. Hoje, empresas mais estratégicas estão adotando PSTs próprios, buscando independência e maior controle sobre suas operações financeiras.

PSTs e o novo padrão de competitividade

Ao internalizar um PST, a empresa deixa de ser dependente de fornecedores externos e passa a controlar toda a jornada de integração com o Banco Central. Isso proporciona benefícios concretos:

  • Autonomia tecnológica para desenvolver soluções sob medida;
  • Redução de falhas e latência, melhorando significativamente a experiência do usuário;
  • Capacidade de inovação, já que o time interno pode testar e lançar rapidamente novos serviços;
  • Economia de custos operacionais, ao evitar intermediários que cobram por transação.

Ou seja, os PSTs deixam de ser apenas uma alternativa técnica e se tornam uma vantagem competitiva real.


Por que os PSTs são um divisor de águas?


Em um ambiente regulatório cada vez mais exigente, contar com uma estrutura robusta e adaptável é essencial. Empresas que mantêm a dependência de terceiros enfrentam desafios como:

  • Atrasos em atualizações técnicas;
  • Dificuldade em atender novas normas do Banco Central;
  • Limitações para customização de serviços voltados ao cliente final.

Em contrapartida, aquelas que adotam PSTs próprios ganham velocidade, escalabilidade e protagonismo no desenho da própria inovação.

O que está em jogo?

A disputa já não é apenas por quem processa mais transações, mas sim por quem detém o controle da infraestrutura. Afinal, ao dominar a tecnologia por trás do Pix, a empresa consegue ditar seu próprio ritmo de crescimento, reagir mais rapidamente ao mercado e entregar mais valor ao cliente.


A REVIIV apoia a evolução da sua infraestrutura


Na REVIIV, ajudamos fintechs, bancos digitais, cooperativas e grandes varejistas a construir e operar seus próprios PSTs com foco em governança, segurança e escalabilidade. Nossa abordagem combina visão estratégica, time técnico experiente e execução ágil para transformar sua operação financeira.

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