Conheça nosso blog

Publicamos artigos sobre tecnologia, produtos, inteligência artificial, notícias, boas práticas e produtividade.

Tentativas de fraude sobem e alcançam 2,8% das transações no primeiro semestre

Você vai ver

Picture of Renato Mattos

Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

Me Encontre no Linkedin

Compartilhar

Um novo relatório da idtech AcertPix acende um alerta importante: 2,8% das transações realizadas no primeiro semestre sofreram tentativas de fraude. Embora os avanços em segurança digital sejam significativos, os criminosos continuam se adaptando rapidamente — e, portanto, os números mostram que eles estão cada vez mais estratégicos e sofisticados.

Além disso, a base de dados analisada pela AcertPix — que já evitou R$ 1 bilhão em fraudes e assegurou R$ 10 bilhões em transações — oferece insights valiosos sobre horários, regiões e tipos de fraude mais recorrentes. Dessa forma, fica evidente que compreender o padrão das tentativas é essencial para antecipar riscos.


CNH: o documento mais visado


Entre os documentos mais explorados, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) lidera com 3,6% das tentativas, seguida pelo RG com 2,5%. Além disso, mesmo a Carteira de Identidade Nacional (CIN) — criada para aumentar a segurança digital — já aparece com 0,2% dos casos.

Segundo André Azevedo, CEO da AcertPix, essa tendência é clara: fraudadores preferem documentos de uso amplo e com maior exposição digital. “Mesmo tecnologias mais recentes, como a CIN, já enfrentam ataques; por isso, tratamos cada dia como o dia 1 no combate à fraude”, reforça.

O relógio do crime digital

As tentativas, por sua vez, não ocorrem de forma aleatória. Pelo contrário, dois períodos concentram o maior volume: das 19h às 20h e das 2h às 3h da manhã, com picos médios de 3%.

Além disso, Azevedo explica que, fora do horário comercial, a vigilância tende a ser reduzida, o que oferece maior margem para a ação criminosa. Portanto, não surpreende que as segundas-feiras concentrem o maior número de ocorrências — possivelmente devido ao acúmulo de operações após o fim de semana.

Quem está mais vulnerável?

Mesmo com dados anonimizados, o estudo aponta um perfil de risco bastante específico. Entre os mais vulneráveis estão:

  • Adultos de 25 a 55 anos com uso intenso de aplicativos e documentos digitais;
  • Profissionais autônomos, como motoristas e entregadores;
  • Pessoas que utilizam a CNH como documento principal;
  • Empresas que atuam em setores com baixa adoção de sistemas antifraude.

Além disso, é importante destacar que o aumento da digitalização amplia tanto as oportunidades quanto as ameaças, exigindo medidas proativas.

Nordeste: líder em tentativas

No recorte geográfico, o Nordeste lidera com 3,3% das tentativas, seguido pelo Sul e Sudeste, ambos com 2,7%. Por outro lado, regiões com menor índice de digitalização apresentam números mais baixos.

Segundo a AcertPix, esse cenário está diretamente ligado à aceleração digital na região, que, muitas vezes, ocorre sem o devido respaldo de soluções robustas de autenticação. Dessa forma, as vulnerabilidades acabam sendo exploradas com mais facilidade.


O que isso significa para as empresas?


À medida que o digital avança, a fraude também evolui. Por isso, monitorar padrões e investir em autenticação inteligente deixou de ser opcional e passou a se tornar parte essencial da estratégia de sobrevivência empresarial.

Além disso, empresas que se antecipam a essas ameaças não apenas reduzem riscos, mas também fortalecem a confiança dos clientes e parceiros. Portanto, quanto mais rápido for o investimento em soluções de prevenção, maior será a vantagem competitiva.

Fraudes não esperam — e sua estratégia também não deveria.
Na REVIIV, ajudamos empresas a antecipar riscos com tecnologia, automação e dados em tempo real. Assim, é possível atuar de forma preventiva, proteger operações críticas e manter a reputação intacta.