A inteligência artificial nos pagamentos está transformando o setor financeiro de forma acelerada e com impactos profundos. No Febraban Tech 2025, o tema ganhou destaque como uma das principais apostas para o futuro, especialmente em áreas como automação de transações, detecção de fraudes e personalização da jornada do cliente.
De acordo com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, o setor financeiro já ocupa a quarta posição em implementação de inteligência artificial no Brasil, ficando atrás apenas da saúde, do agronegócio e da educação. Entretanto, à medida que a adoção cresce, surge também um alerta: inovar sem investir em segurança e governança pode gerar riscos sistêmicos.
Aprendizado contínuo em inteligência artificial exige proteção contínua
A cada nova transação, os sistemas aprendem padrões de comportamento e se tornam mais precisos. Dessa forma, conseguem recomendar compras, antecipar hábitos de consumo e até oferecer métodos de pagamento personalizados. Em alguns casos, chegam a prever necessidades antes mesmo de o cliente percebê-las.
O desafio da proteção de dados
Esse avanço, no entanto, depende do processamento de grandes volumes de dados sensíveis em tempo real. Portanto, surge a questão central: como garantir a proteção dessas informações sem comprometer a agilidade da experiência digital?
Detecção de fraudes preditiva com inteligência artificial já é realidade
Hoje, soluções de pagamento já conseguem identificar fraudes no momento em que acontecem.
Como ocorre a prevenção
- Identificação imediata de comportamentos fora do padrão;
- Interrupção da transação ou solicitação de autenticação adicional;
- Protocolos preventivos, como bloqueio temporário e múltiplos fatores de autenticação.
Ainda assim, apenas a tecnologia não basta. É indispensável alinhar inovação com ética, governança de dados e compliance regulatório. Afinal, os pagamentos só serão seguros se houver um equilíbrio entre avanço tecnológico e regras claras.
Velocidade da inteligência artificial vs. lentidão da regulação
Enquanto os algoritmos evoluem em tempo real, a regulação avança de forma muito mais lenta. Essa diferença de ritmo cria brechas que podem ser exploradas por cibercrimes, fraudes estruturadas e vazamentos de dados.
No Brasil, o marco legal da inteligência artificial busca reduzir essa lacuna. Já aprovado no Senado e atualmente em análise na Câmara dos Deputados, o texto propõe regras específicas para o uso da tecnologia no sistema financeiro. O objetivo é garantir segurança, transparência e proteção ao consumidor, sem travar a inovação.
Como sua operação pode usar inteligência artificial com segurança
O avanço da inteligência artificial nos pagamentos mostra que não basta apenas adotar a tecnologia: é essencial aplicá-la com responsabilidade.
Na REVIIV, ajudamos empresas a unir inovação, governança e segurança em seus meios de pagamento. Atuamos com especialistas em compliance, automação e gestão de riscos para transformar tecnologia em vantagem competitiva — sem abrir mão da proteção.
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