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Valor da cibersegurança: como transformar proteção em valor de negócio

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Maylla Mendes

Maylla é uma profissional com mais de 14 anos de experiência em vendas e desenvolvimento de novos negócios, e hoje lidera o time comercial da REVIIV. Atua como parceira estratégica na conexão entre clientes e soluções tecnológicas, com especialização em CRM e vendas SaaS. Conduz o ciclo completo de vendas com foco em resultados e relacionamento duradouro. Atualmente, se dedica a oferecer soluções inovadoras em Microsoft, BI, Data Analytics, Cibersegurança, Cloud e Inteligência Artificial, aliando conhecimento de mercado e agilidade para garantir a satisfação dos clientes.

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O valor da cibersegurança deixou de ser apenas um assunto técnico e passou a se consolidar como uma decisão estratégica de negócios. Afinal, a segurança digital impacta diretamente o valor de mercado, a confiança dos stakeholders e a própria continuidade operacional das empresas.

De acordo com a Gartner, aproximadamente 40% dos diretores não executivos reconhecem que os investimentos em proteção contra riscos cibernéticos trarão o maior impacto positivo para os acionistas entre 2025 e 2026. Portanto, as organizações precisam tratar a segurança digital como uma alavanca de valor, e não como um simples centro de custos.


Passo 1 – Reestruture a conversa com os executivos


Antes de tudo, é essencial adaptar a linguagem da cibersegurança. Em vez de discutir apenas aspectos técnicos, como firewalls ou vulnerabilidades, os líderes de segurança devem explicar riscos e benefícios em termos de negócio. Assim, a conversa passa a envolver custos, níveis de proteção desejados e impactos diretos em operações e resultados.

Além disso, quando os níveis de proteção são comparados com exigências regulatórias, expectativas de acionistas, critérios de elegibilidade para seguros e benchmarks de mercado, a discussão se torna mais concreta e alinhada às prioridades corporativas.

💡 Visão de especialista: o conselho se engaja muito mais quando a cibersegurança é apresentada como uma decisão de risco e retorno. Perguntas como “quanto tempo de inatividade a empresa aceita” despertam alinhamento real e estimulam escolhas conscientes.


Passo 2 – Use métricas orientadas a resultados


Além de reformular a conversa, é fundamental adotar métricas que expressem valor. As Outcome-Driven Metrics (ODMs) medem o grau de proteção alcançado e não apenas a quantidade de atividades executadas. Portanto, elas permitem que os CIOs mostrem resultados claros, como a redução de perdas materiais ou o fortalecimento da confiança dos clientes.

Com ODMs bem estruturadas, torna-se possível evidenciar compensações entre custo e valor, além de medir benefícios em um contexto de negócio. Dessa maneira, os executivos entendem que cada investimento tem um retorno mensurável.

💡 Visão de especialista: relatórios cheios de números técnicos não convencem. Já métricas de resultados deixam claro como cada real investido em cibersegurança contribui para reduzir riscos, preservar a imagem da marca e garantir conformidade regulatória. Assim, a segurança passa de despesa inevitável a investimento estratégico.


Passo 3 – Defina PLAs com base em ODMs


Depois de escolher as métricas certas, o próximo passo é criar Protection Level Agreements (PLAs). Esses acordos funcionam como compromissos de negócio, pois estabelecem níveis mensuráveis de proteção por custos definidos. Dessa forma, caso ocorra um incidente dentro das tolerâncias previstas, fica evidente que se tratou de uma decisão consciente da empresa.

Além disso, os PLAs ajudam a alinhar expectativas, fornecendo previsibilidade financeira e clareza de responsabilidades para todos os envolvidos.

💡 Visão de especialista: PLAs maduros trazem credibilidade com acionistas porque mostram que a empresa assume riscos de forma transparente e estruturada. Ao invés de perseguir proteção absoluta — inalcançável e custosa —, a organização define limites claros e gerenciáveis.


Passo 4 – Adote o modelo CARE


Por fim, o modelo CARE (Communicate, Align, Relate, Educate) garante que os investimentos em cibersegurança permaneçam consistentes e eficazes. Esse modelo responde a perguntas essenciais: quando termina a cibersegurança? (nunca); quanto investir? (depende do nível de proteção definido); até que ponto a organização está segura? (avaliado pelas ODMs).

Além disso, o modelo CARE reforça que segurança não é estática, mas sim um processo contínuo de comunicação, alinhamento e educação.

💡 Visão de especialista: empresas que aplicam o modelo CARE de forma disciplinada transformam a cibersegurança em cultura organizacional, e não apenas em responsabilidade de TI. Essa abordagem promove engajamento interno e fortalece a confiança externa.

O valor da cibersegurança e as responsabilidades em caso de falha

O valor da cibersegurança está em sua capacidade de proteger operações, viabilizar investimentos estratégicos, ampliar a confiança dos stakeholders e assegurar conformidade regulatória. Além disso, em caso de falha, a responsabilidade depende do contexto, mas geralmente é compartilhada entre o diretor de segurança da informação, o conselho de administração e a própria organização.


Conclusão: cibersegurança é valor estratégico


Em resumo, o valor da cibersegurança está na sua capacidade de preservar a continuidade operacional, proteger ativos estratégicos e fortalecer a confiança no mercado. Dessa forma, empresas que ainda tratam segurança apenas como custo já estão em desvantagem.

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