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Amazon compra Bee e aposta em dispositivos wearables com IA

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Sirle Medeiros

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Aquisição reforça estratégia de IA da Amazon


A Amazon comprou a Bee, startup que desenvolve dispositivos wearables com Inteligência Artificial (IA) capazes de escutar e transcrever conversas. A cofundadora e CEO, Maria de Lourdes Zollo, confirmou a negociação; no entanto, não divulgou valores ou termos do acordo.

Além disso, um porta-voz explicou que a Amazon vai trabalhar com a Bee para oferecer mais controle aos usuários. Assim, quem usa os dispositivos poderá silenciar a captura de áudio sempre que quiser. Dessa forma, a empresa pretende garantir mais privacidade e melhorar a experiência do consumidor.


Bee amplia experiência com dispositivos wearables inteligentes


A Bee já vende uma pulseira de US$ 50, que analisa conversas, resume informações e, consequentemente, cria listas de tarefas em poucos segundos. Além disso, o dispositivo executa outras funções por meio de comandos de voz, o que aumenta sua utilidade no dia a dia.

Maria de Lourdes Zollo comentou a mudança de forma otimista:
Criamos a Bee para tornar a IA realmente pessoal. Queremos que a tecnologia entenda e melhore a vida das pessoas. Esse sonho, que começou com uma equipe incrível, agora encontrou um novo lar.”

A compra marca o retorno da Amazon ao mercado de dispositivos wearables. Anteriormente, em 2023, a empresa abandonou o projeto das pulseiras de saúde Halo. No entanto, agora aposta em uma abordagem mais avançada e voltada para IA. Vale lembrar que, no Brasil, esses produtos também são chamados de dispositivos vestíveis.


Big techs intensificam disputa por wearables com IA


A entrada da Amazon nesse mercado confirma que as big techs estão acelerando investimentos em wearables com IA. Ao mesmo tempo, a OpenAI reforça a tendência ao comprar a io, startup criada por Jony Ive, ex-Apple.

O negócio, avaliado em US$ 6,5 bilhões, deve colocar os primeiros dispositivos no mercado em 2026. Segundo Sam Altman, CEO da OpenAI, o produto vai criar uma nova categoria tecnológica. Além disso, ele esclareceu que a inovação não deve substituir os smartphones:
O smartphone não eliminou o laptop, e nosso produto também não vai tornar o celular obsoleto. É algo totalmente novo.”


O futuro dos dispositivos wearables com IA


A OpenAI e a io desenvolvem um dispositivo de bolso, sem tela, com sensores contextuais e integração avançada com IA. Por isso, o mercado espera wearables cada vez mais inteligentes, personalizados e, consequentemente, mais úteis para os consumidores.

Com Amazon e OpenAI investindo bilhões, o mercado de dispositivos wearables com IA deve crescer rapidamente nos próximos anos. Portanto, a concorrência tende a se intensificar, o que deve acelerar inovações e reduzir o tempo de chegada dessas tecnologias ao público final.