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Banco Central lança duplicata escritural e impulsiona tokenização de até R$ 20 bilhões por ano

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Daniela Jardim

Estagiária de Marketing e Produto na REVIIV, Daniela é estudante de Administração com forte interesse nas áreas de comunicação, sustentabilidade e diversidade. Proativa, comunicativa e com olhar atento às tendências do mercado, tem se destacado pela participação em eventos e iniciativas universitárias, além de buscar constantemente o aprendizado prático em marketing e gestão. Atua com entusiasmo e ética, sempre alinhando propósito, estratégia e execução.

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O que é duplicata escritural — e por que é relevante?

O Banco Central lançou a duplicata escritural, uma plataforma digital que substitui o papel pela emissão eletrônica de duplicatas (br.cointelegraph.com). O objetivo é garantir mais rastreabilidade, padronização e segurança jurídica.

Com o novo sistema, empresas que tinham dificuldade em formalizar recebíveis passam a ter uma alternativa mais confiável (documentacao.senior.com.br). Assim, processos ficam mais simples e o acesso ao crédito, mais rápido.

Tokenização: o que muda com essa inovação?

Primeiramente, essa infraestrutura abre caminho para a tokenização de ativos — ou seja, a conversão desses títulos em tokens digitais negociáveis. Mesmo com uma estimativa conservadora, esse mercado pode alcançar R$ 20 bilhões por ano em ativos tokenizados — e foi isso que destacou o Banco Central em sua divulgação Cointelegraph+1Inforex+1. Ademais, as Infraestruturas de Mercado Financeiro (IMFs) servirão como base para a conexão com plataformas blockchain, viabilizando a emissão e negociação desses ativos, conforme notas técnicas de entidades do setor Monkey Exchange+1Cointelegraph+1.

Portanto, a duplicata escritural traz não apenas a digitalização do título, mas também uma base para o surgimento de mercados secundários com maior liquidez, ainda em fase inicial.

Principais benefícios operacionais

Essas mudanças tornam o crédito privado brasileiro mais eficiente, inclusivo e transparente.

Como será a implementação?

O sistema está em fase piloto e será lançado, de forma faseada, entre novembro de 2025 e março de 2026, com adesão voluntária de bancos e outras instituições financeiras — e participação facultativa de pequenas empresas CointelegraphInforex+2Documentação Senior+2Cointelegraph+2. Importante ressaltar que, inicialmente, apenas os bancos estarão obrigados a participar, enquanto sacadores e sacados terão adesão opcional.

Por que essa iniciativa é estratégica?

Acima de tudo, ela moderniza o mercado de crédito. Em seguida, ela cria a infraestrutura técnica necessária para futuros desenvolvimentos com blockchain. Além disso, ao permitir que até pequenos investidores participem — por meio de antecipações antes restritas — a duplicata escritural democratiza o acesso ao crédito e fortalece a economia real.