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Brasileiros enfrentam dificuldades com o aplicativo do projeto que paga pela leitura da íris

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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Brasileiros enfrentam dificuldades com o World App

Brasileiros que se cadastraram para escanear a íris em troca de dinheiro vêm enfrentando sérias dificuldades com o aplicativo do projeto. Usuários reportam problemas para acessar o suporte, resgatar os valores prometidos e esclarecer dúvidas relacionadas ao World App.

Relatos de usuários

Entre os usuários insatisfeitos, destacam-se relatos de Cristiano Barbosa, Vivian Caramaschi e Nilson dos Santos, que encontram obstáculos para receber o dinheiro oferecido pela World, empresa responsável pelo projeto.

Problemas com o dinheiro oferecido

O projeto prevê a liberação de 20 criptomoedas ‘Worldcoin’ 24 horas após a leitura da íris, seguidas por mais 28 moedas distribuídas mensalmente ao longo de um ano. No entanto, os usuários têm encontrado dificuldades em receber e utilizar esses valores.

Interrupção de novos registros e críticas de especialistas

A World interrompeu novos registros após determinação da ANPD, apontando que a empresa violava normas de proteção de dados. Especialistas, como a advogada Patrícia Peck, afirmam que o projeto está descumprindo direitos do consumidor.

Usuários lutam para resgatar valores no World App

Diversos relatos de usuários, como Vivian Caramaschi, Marilis Casco Morales e Elaine Oliveira, evidenciam as dificuldades enfrentadas para acessar o dinheiro prometido. Problemas de senha, suporte ineficaz e falta de orientação têm sido recorrentes.

Deveres da empresa e direitos do consumidor

Especialistas alertam que a World precisa fornecer informações claras e precisas sobre o funcionamento do aplicativo, prazos de transferência e consequências da remoção do app. O advogado Gabriel de Britto Silva destaca a possibilidade de ação judicial para proteger os consumidores prejudicados.

Conclusão

A situação dos brasileiros que aderiram ao projeto de escaneamento da íris em troca de pagamento evidencia a importância da transparência, suporte eficaz e respeito aos direitos do consumidor. Casos como esses reforçam a necessidade de regulamentação e fiscalização adequadas em iniciativas que envolvem dados biométricos e financeiros dos usuários.