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A nova era da confiança digital: brasileiros acreditam mais na inteligência artificial do que em humanos

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Ivan Oliveira

Ivan Oliveira é especialista em produtos digitais e tecnologia, com mais de 12 anos de experiência liderando iniciativas de inovação em empresas como Microsoft, Itaú, Magazine Luiza. É pós-graduado em Negócios e Tecnologia pela USP, com extensão em Desenvolvimento Ágil de Software pela Universidade da Califórnia, Berkeley. Empreendedor com passagem pela Startup Farm no Google Campus, atua hoje como Head de Produto e cofundador da REVIIV, consultoria que acelera a transformação digital de empresas por meio de squads especializados, desenvolvimento de software e soluções em integração. Também é professor de produto e agilidade na Code School | HSM University, contribuindo para a formação de novos líderes em tecnologia.

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A inteligência artificial está deixando de ser uma tendência tecnológica para se tornar parte essencial da vida cotidiana. De acordo com um levantamento recente, 63% dos brasileiros já utilizaram alguma ferramenta de IA, desde assistentes de voz até sistemas generativos mais sofisticados.

Ainda mais impressionante é o dado que mostra que 51% das pessoas acreditam que a inteligência artificial toma decisões melhores do que os humanos. Essa percepção revela não apenas o avanço da tecnologia, mas também uma mudança cultural profunda na forma como a sociedade enxerga a automação e a tomada de decisão.

A nova fase do Brasil digital: inteligência artificial em todo lugar

O uso crescente da inteligência artificial no Brasil vai muito além das empresas de tecnologia. Ela já faz parte da rotina de milhões de pessoas — tanto em interações com o comércio eletrônico quanto em serviços bancários, educação digital e até na saúde.

Além disso, essa familiaridade crescente com a IA mostra um avanço importante no nível de letramento tecnológico da população. As pessoas não apenas utilizam as ferramentas, mas também compreendem seu potencial para tornar tarefas mais rápidas, seguras e precisas.

Ao mesmo tempo, o mercado percebe esse movimento e começa a se adaptar. Afinal, consumidores mais conscientes e digitalizados se tornam também mais exigentes em relação às experiências que vivenciam.


Confiança e conveniência: o novo padrão de comportamento do consumidor


Com o aumento do uso da inteligência artificial, surge um novo padrão de comportamento. O público brasileiro passou a associar tecnologia a eficiência, transparência e imparcialidade. Por essa razão, as empresas que não adotam soluções inteligentes já começam a ser vistas como menos competitivas ou até ultrapassadas.

De fato, essa relação de confiança não se constrói apenas pelo uso da IA, mas também pela forma como ela é comunicada. Empresas que explicam como seus sistemas operam e demonstram resultados práticos conquistam mais credibilidade e fidelização.

Portanto, a questão não é mais se o público confia na inteligência artificial — e sim, como as marcas podem corresponder a essa confiança com responsabilidade e resultados reais.


O impacto para as empresas brasileiras


À medida que a inteligência artificial avança, cresce a pressão sobre as organizações para modernizarem seus processos. Não basta adotar tecnologia: é preciso integrá-la estrategicamente.

Para isso, empresas precisam:

  • Mapear áreas prioritárias, identificando onde a IA pode gerar impacto direto em eficiência e receita;
  • Garantir a qualidade dos dados, já que modelos de IA dependem totalmente da integridade das informações;
  • Treinar equipes, promovendo um uso ético, consciente e produtivo das ferramentas;
  • Estabelecer governança, criando políticas claras sobre segurança, privacidade e transparência.

Dessa forma, a IA deixa de ser um modismo e passa a ser um pilar estruturante das operações empresariais.

💡 REVIIV INSIGHTS: a inteligência artificial como vantagem competitiva sustentável

Na REVIIV, observamos diariamente a forma como a inteligência artificial está redefinindo o ritmo e a lógica dos negócios no Brasil. Mais do que uma tecnologia, ela se tornou uma aliada estratégica — capaz de transformar dados dispersos em decisões precisas, e tarefas repetitivas em oportunidades de inovação.

No entanto, percebemos um erro recorrente em muitas organizações: adotar IA sem clareza de propósito. A pressa em “implementar” ferramentas, sem alinhar processos ou cultura, acaba gerando desperdício de recursos e resultados superficiais.

Para evitar isso, trabalhamos lado a lado com empresas em quatro frentes principais:

  1. Mapeamento estratégico de processos onde a IA pode gerar valor tangível;
  2. Desenho de fluxos inteligentes, que conectam dados, automação e decisão;
  3. Capacitação contínua, garantindo que times compreendam o potencial e os limites da IA;
  4. Governança e ética, essenciais para a sustentabilidade da transformação digital.

Quando a tecnologia é aplicada com propósito, ela não apenas melhora resultados — ela redefine o que é possível.

Conclusão: o Brasil confia, mas as empresas precisam acompanhar

Os dados mostram com clareza que o Brasil já entrou de vez na era da inteligência artificial. Com mais de 60% da população utilizando ferramentas baseadas em IA e metade confiando nelas mais do que em decisões humanas, o desafio agora está nas mãos das empresas.

As organizações que se adaptarem rapidamente e usarem a IA com inteligência, ética e visão estratégica conquistarão vantagem competitiva real. Já aquelas que ignorarem esse movimento, inevitavelmente, perderão relevância no mercado.

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