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Conselho da Meta recomenda exclusão de vídeo fake de Ronaldo no Facebook em caso de promoção de jogos de azar

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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Conselho da Meta recomenda exclusão de vídeo fake de Ronaldo no Facebook

O Conselho de Supervisão da Meta recomendou, na última quinta-feira (5), a exclusão de um vídeo falso publicado no Facebook que mostra uma versão falsa do ex-jogador Ronaldo, gerada por inteligência artificial, para promover jogos de azar. O órgão ainda afirmou que a empresa não priorizou a checagem do vídeo, que foi postado em setembro de 2024 e continuou por meses no ar, somando mais de 600 mil visualizações.

Denúncias e falta de verificação

A publicação foi denunciada mais de 50 vezes por diferentes usuários, segundo o conselho, mas a Meta não submeteu o vídeo à checagem humana. O post fraudulento só seria excluído meses depois, quando um usuário apelou da decisão da Meta para o órgão, que decidiu analisar o caso.

Origem do vídeo falso e violação de políticas

O vídeo falso mostrava uma versão falsa de Ronaldo recomendando um jogo online, direcionando os usuários a outras atividades. A Meta, segundo o Conselho, deveria ter sinalizado o uso de IA no vídeo e removido a publicação mais rapidamente, por violar políticas da plataforma sobre fraudes e práticas enganosas.

Golpistas e propagandas falsas na Meta

Segundo levantamento, golpistas fizeram 1.770 anúncios falsos nas redes da Meta em um mês. O Conselho de Supervisão encontrou mais de 3.900 peças de propaganda sobre o aplicativo Plinko, com vídeos falsos de celebridades, incluindo Ronaldo e Cristiano Ronaldo.

Recomendações do Conselho e posicionamento da Meta

O Conselho recomendou que a Meta aplique políticas mais rigorosas para conter fraudes e práticas enganosas em sua plataforma. A empresa, por sua vez, afirmou estar intensificando esforços para combater golpes e aplicando tecnologias de reconhecimento facial. Algumas afirmações do Conselho foram contestadas pela Meta, que prometeu responder às recomendações em 60 dias, conforme previsto.

Conclusão

O caso do vídeo falso envolvendo Ronaldo no Facebook levanta questões sobre a moderação de conteúdo e a proteção contra golpes nas plataformas digitais. A atuação do Conselho de Supervisão da Meta destaca a importância de ações preventivas e verificação rigorosa de publicações para garantir um ambiente seguro e confiável para os usuários.