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Tela de celular e fogo de isqueiro: a verdade sobre o vídeo viral

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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O que viralizou nas redes sociais?


Vídeo promete solução milagrosa para tela quebrada

Um vídeo amplamente compartilhado afirma que basta usar o calor de um isqueiro para “consertar” rachaduras na tela do celular. Com uma sequência aparentemente convincente, o conteúdo sugere que a tela volta ao normal com o uso do fogo.

Promessa rápida e perigosa

Embora o vídeo desperte curiosidade, principalmente por ser uma solução caseira e barata, ele também levanta alertas. Afinal, a prática envolve fogo e dispositivos eletrônicos — uma combinação que exige cautela.


Pessoa segura um smartphone com a tela visivelmente trincada enquanto aproxima um isqueiro aceso da superfície, simulando um teste de resistência ao calor ou representando um ato imprudente que pode agravar os danos no aparelho.
A exposição da tela danificada ao calor intenso pode agravar as rachaduras e comprometer ainda mais o funcionamento do dispositivo.


Por que a técnica do isqueiro é perigosa para a tela de celular?


Calor pode agravar os danos

A aplicação direta de calor intenso na tela de um smartphone pode danificar ainda mais o display. Isso ocorre porque componentes internos sensíveis não foram projetados para resistir a temperaturas extremas.

Risco de explosão da bateria

Além do vidro, o calor pode alcançar a bateria, que contém materiais inflamáveis. Assim, há risco real de superaquecimento e até de explosões, especialmente em celulares com danos anteriores.

Possíveis choques e curto-circuitos

Mesmo que o fogo não cause uma explosão, ele pode derreter partes internas, provocar curto-circuitos e comprometer o funcionamento total do aparelho.


O que dizem os especialistas?


Técnicos desmentem o “conserto mágico”

De acordo com a reportagem do G1 e de profissionais da área, não existe nenhuma base técnica para a correção de telas por meio de fogo. Pelo contrário, essa ação invalida a garantia e pode agravar o problema.

Segurança do usuário em primeiro lugar

Especialistas reforçam que improvisações desse tipo devem ser evitadas. A integridade física do usuário e a durabilidade do aparelho estão em jogo.


Qual a forma correta de lidar com uma tela de celular quebrada?


Mão segura um smartphone com a tela totalmente estilhaçada, exibindo rachaduras que se espalham a partir de um ponto de impacto central no vidro, com fundo neutro desfocado.
Uma tela severamente trincada compromete não apenas a estética do aparelho, mas também sua segurança e funcionalidade.

Busque uma assistência técnica confiável

Quando a tela quebra, a melhor decisão é procurar uma assistência autorizada ou especializada. Técnicos treinados possuem ferramentas adequadas para substituição segura da peça.

Verifique se o aparelho está em garantia

Muitos fabricantes oferecem cobertura para danos em determinadas situações. Por isso, antes de qualquer reparo, consulte a garantia e evite abrir o aparelho por conta própria.

Utilize películas de proteção para evitar novos danos

Após o conserto, instalar uma película de vidro e uma capa reforçada pode proteger a nova tela contra quedas futuras.


Conclusão: evite métodos perigosos e preserve a tela de celular com segurança


A tentativa de consertar a tela do celular com um isqueiro não só é falsa, como também extremamente arriscada. Em vez de buscar soluções milagrosas que circulam nas redes, opte por alternativas seguras e profissionais. Afinal, o barato pode sair muito caro — e até perigoso.


Homem segura um celular com a tela completamente trincada em uma mão e um isqueiro aceso na outra, observando com expressão séria enquanto aproxima a chama da tela rachada do aparelho.
O uso de fogo perto de telas trincadas não é um teste seguro — calor pode piorar rachaduras e comprometer os componentes internos.