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B3 compra 60% da CRDC e avança no mercado de concessão de crédito

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Sirle Medeiros

Sirle Medeiros é especialista em Marketing com MBA em Liderança, certificações internacionais e mais de 30 anos de experiência em vendas e crescimento nos setores financeiro, tecnologia e serviços. Atualmente lidera a área de parcerias e expansão comercial na REVIIV, oferecendo soluções regulatórias inteligentes. Com trajetória marcada por resultados expressivos e atendimento a grandes players como PicPay, Cielo e Mercado Pago, Sirle combina estratégia, relacionamento e execução para transformar desafios em oportunidades.

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A B3 anunciou a compra de 60% da CRDC (Central de Registro de Direitos Creditórios) por R$ 15 milhões. Com essa movimentação, a bolsa de valores amplia sua presença em infraestrutura financeira e fortalece sua atuação no setor de concessão de crédito no Brasil.

O que é a CRDC?

Histórico e papel no mercado

A CRDC, fundada em 2014, é uma registradora autorizada pelo Banco Central. Desde então, vem se destacando por oferecer soluções tecnológicas para o registro de recebíveis e para a digitalização de garantias.

Serviços prestados pela CRDC

Entre os serviços da CRDC estão:

  • Registro de direitos creditórios;
  • Emissão de duplicatas escriturais;
  • Apoio a FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios);
  • Infraestrutura para antecipação de crédito.

Assim, a CRDC atua como elo estratégico entre empresas que precisam de crédito e instituições que oferecem financiamento.

Relevância para pequenas e médias empresas

Além disso, a CRDC tem papel essencial para PMEs. Isso porque a digitalização dos recebíveis reduz burocracia, facilita o acesso a crédito e aumenta a segurança das operações. Dessa forma, empresas menores conseguem competir em condições mais justas no mercado.

Por que a B3 comprou a CRDC?

Estratégia de expansão em infraestrutura

A aquisição da CRDC faz parte da estratégia da B3 de ampliar sua presença em infraestrutura financeira. Portanto, a empresa passa a atuar de forma ainda mais abrangente na concessão de crédito.

Impacto das regras do Banco Central

O Banco Central exige cada vez mais transparência no registro de recebíveis e duplicatas eletrônicas. Assim, a compra da CRDC posiciona a B3 de forma estratégica para atender às novas normas e ampliar seus serviços regulados.

Parceria de longo prazo com a ACSP

Outro ponto relevante é que a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), fundadora da CRDC, continuará como sócia. Isso garante continuidade, reforça a governança e amplia a credibilidade da registradora no mercado.

Impactos da aquisição para o mercado

Mais transparência e segurança

Com a integração da CRDC, a B3 deve trazer mais transparência, rastreabilidade e segurança às operações de crédito. Ou seja, tanto bancos quanto empresas terão maior confiança nas transações registradas.

Novas oportunidades para fintechs

Além disso, fintechs e credenciadoras poderão acessar uma infraestrutura mais robusta. Dessa forma, conseguem reduzir riscos, simplificar processos e ganhar eficiência em suas operações.

Concorrência mais acirrada

Por outro lado, a entrada da B3 nesse setor deve intensificar a concorrência entre registradoras. Isso pode gerar mais inovação, serviços diferenciados e custos mais competitivos para o mercado de crédito.

Conclusão

A compra de 60% da CRDC pela B3 não representa apenas um investimento financeiro. Na prática, trata-se de um movimento estratégico que fortalece a infraestrutura financeira do país, responde às exigências regulatórias e abre novas oportunidades para fintechs, credenciadoras e empresas.

Portanto, o negócio marca um passo importante na transformação do mercado de concessão de crédito no Brasil. O futuro tende a ser mais competitivo, mais digital e muito mais transparente — e a CRDC estará no centro dessa evolução.