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Desafios e reflexões sobre o uso de reconhecimento facial em estádios de futebol

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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O cenário do reconhecimento facial em estádios de futebol

O uso de tecnologias como o reconhecimento facial tem se expandido, alcançando também os estádios de futebol. Recentemente, a ANPD identificou irregularidades no uso dessa tecnologia por 23 clubes do Brasil. Essas irregularidades estão relacionadas ao tratamento de dados, especialmente de crianças e adolescentes, conforme previsto na LGPD.

As obrigações legais dos clubes

Os clubes de futebol implementaram o cadastramento biométrico de torcedores, conforme exigido pela Lei Geral do Esporte, para garantir a segurança e o controle de acesso aos estádios. No entanto, a ANPD questiona a adequação desse tratamento de dados, especialmente no caso de menores de idade.

Desafios e preocupações

O uso do reconhecimento facial levanta questões sobre privacidade, transparência e segurança dos dados dos torcedores. Além disso, a possibilidade de compartilhamento dessas informações com órgãos de segurança pública para fins além da identificação de torcedores suspeitos gera preocupações sobre o uso indevido desses dados sensíveis.

A posição da ANPD e os próximos passos

A ANPD deu um prazo de 20 dias para os clubes se adequarem às exigências legais e divulgarem informações transparentes sobre o cadastramento biométrico. Além disso, instaurará processos de fiscalização para garantir o cumprimento das normas da LGPD.

Reflexões finais

O uso do reconhecimento facial em estádios de futebol traz à tona questões importantes sobre proteção de dados, privacidade e segurança. É essencial que os clubes e órgãos responsáveis ajam de forma transparente e responsável, respeitando as normas estabelecidas pela LGPD para garantir a privacidade e os direitos dos torcedores.