Um novo relatório da idtech AcertPix acende um alerta importante: 2,8% das transações realizadas no primeiro semestre sofreram tentativas de fraude. Embora os avanços em segurança digital sejam significativos, os criminosos continuam se adaptando rapidamente — e, portanto, os números mostram que eles estão cada vez mais estratégicos e sofisticados.
Além disso, a base de dados analisada pela AcertPix — que já evitou R$ 1 bilhão em fraudes e assegurou R$ 10 bilhões em transações — oferece insights valiosos sobre horários, regiões e tipos de fraude mais recorrentes. Dessa forma, fica evidente que compreender o padrão das tentativas é essencial para antecipar riscos.
CNH: o documento mais visado
Entre os documentos mais explorados, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) lidera com 3,6% das tentativas, seguida pelo RG com 2,5%. Além disso, mesmo a Carteira de Identidade Nacional (CIN) — criada para aumentar a segurança digital — já aparece com 0,2% dos casos.
Segundo André Azevedo, CEO da AcertPix, essa tendência é clara: fraudadores preferem documentos de uso amplo e com maior exposição digital. “Mesmo tecnologias mais recentes, como a CIN, já enfrentam ataques; por isso, tratamos cada dia como o dia 1 no combate à fraude”, reforça.
O relógio do crime digital
As tentativas, por sua vez, não ocorrem de forma aleatória. Pelo contrário, dois períodos concentram o maior volume: das 19h às 20h e das 2h às 3h da manhã, com picos médios de 3%.
Além disso, Azevedo explica que, fora do horário comercial, a vigilância tende a ser reduzida, o que oferece maior margem para a ação criminosa. Portanto, não surpreende que as segundas-feiras concentrem o maior número de ocorrências — possivelmente devido ao acúmulo de operações após o fim de semana.
Quem está mais vulnerável?
Mesmo com dados anonimizados, o estudo aponta um perfil de risco bastante específico. Entre os mais vulneráveis estão:
- Adultos de 25 a 55 anos com uso intenso de aplicativos e documentos digitais;
- Profissionais autônomos, como motoristas e entregadores;
- Pessoas que utilizam a CNH como documento principal;
- Empresas que atuam em setores com baixa adoção de sistemas antifraude.
Além disso, é importante destacar que o aumento da digitalização amplia tanto as oportunidades quanto as ameaças, exigindo medidas proativas.
Nordeste: líder em tentativas
No recorte geográfico, o Nordeste lidera com 3,3% das tentativas, seguido pelo Sul e Sudeste, ambos com 2,7%. Por outro lado, regiões com menor índice de digitalização apresentam números mais baixos.
Segundo a AcertPix, esse cenário está diretamente ligado à aceleração digital na região, que, muitas vezes, ocorre sem o devido respaldo de soluções robustas de autenticação. Dessa forma, as vulnerabilidades acabam sendo exploradas com mais facilidade.
O que isso significa para as empresas?
À medida que o digital avança, a fraude também evolui. Por isso, monitorar padrões e investir em autenticação inteligente deixou de ser opcional e passou a se tornar parte essencial da estratégia de sobrevivência empresarial.
Além disso, empresas que se antecipam a essas ameaças não apenas reduzem riscos, mas também fortalecem a confiança dos clientes e parceiros. Portanto, quanto mais rápido for o investimento em soluções de prevenção, maior será a vantagem competitiva.
Fraudes não esperam — e sua estratégia também não deveria.
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