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IBS e CBS: como os novos tributos afetam seus sistemas

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João Diogo

Sócio da REVIIV, João é um profissional com mais de 15 anos de experiência em marketing, produto, tecnologia, inovação e negócios. Tem experiência sólida com gestão de times de alto desempenho em marketing e produtos digitais, com resultados comprovados em geração de receita e entrega de projetos.

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O que são IBS e CBS?

Com a chegada da reforma tributária no Brasil, dois novos tributos surgem para simplificar e unificar a cobrança de impostos: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). Embora tenham nomes parecidos, cada um deles será aplicado em contextos diferentes: o IBS no âmbito estadual e municipal, enquanto a CBS será federal. Ambos substituem uma série de impostos atuais, o que, em teoria, tornará o sistema mais eficiente.

Porém, para as empresas, essa mudança vai muito além de uma simples alteração na sigla dos tributos. A adoção do IBS e da CBS representa um desafio real para os sistemas de gestão, especialmente os ERPs e plataformas fiscais, que precisarão passar por ajustes profundos.

Por que sua empresa deve se preparar agora?

A transição para o novo modelo tributário será gradual, mas inevitável. Nesse cenário, quem se adianta na preparação evita surpresas desagradáveis. Afinal, ao entender como o IBS e a CBS funcionam, é possível alinhar os processos internos e garantir que os sistemas da empresa estejam prontos para lidar com:

  • Novos códigos e campos fiscais
  • Mudanças no cálculo de alíquotas
  • Regras diferentes por estado ou município (no caso do IBS)
  • Atualização de relatórios fiscais e contábeis

Portanto, deixar para a última hora pode gerar retrabalho, inconsistência de dados e até penalidades fiscais.

Impactos diretos nos sistemas de ERP

De forma prática, os ERPs precisarão ser atualizados para contemplar o novo modelo. Para isso, será necessário:

  1. Criar novos campos e tabelas de dados que acomodem os parâmetros do IBS e CBS;
  2. Atualizar regras de negócio utilizadas no cálculo de impostos e na emissão de documentos fiscais;
  3. Revisar integrações com softwares de contabilidade e órgãos reguladores;
  4. Ajustar relatórios e dashboards com base nos novos tributos.

Embora esses ajustes exijam planejamento, eles também oferecem uma oportunidade para revisar e melhorar processos que, muitas vezes, já se encontravam defasados.


Benefícios para quem se antecipa


Ao se adaptar desde já, sua empresa não apenas evita riscos, como também pode sair na frente da concorrência. Isso porque a preparação antecipada permite:

  • Redução de falhas no compliance fiscal
  • Automatização mais inteligente de obrigações acessórias
  • Maior agilidade na resposta a fiscalizações
  • Melhoria na governança tributária

Além disso, sistemas bem adaptados possibilitam uma visão mais clara dos impactos financeiros das novas alíquotas, favorecendo o planejamento estratégico e orçamentário.

Como começar a adaptação?

O primeiro passo é reunir os times de TI, contabilidade e jurídico para mapear os impactos. Em seguida, é recomendável:

  • Revisar os módulos fiscais do seu ERP
  • Consultar seu fornecedor de software sobre o roadmap de atualização
  • Analisar quais processos manuais ainda dependem de intervenção humana
  • Investir em testes e simulações antes da entrada oficial dos novos tributos

Esse esforço conjunto ajuda a evitar decisões apressadas e garante maior conformidade com as regras futuras.

Conclusão: IBS e CBS exigem mais do que mudança fiscal — pedem evolução digital

Não há como ignorar: a chegada do IBS e da CBS obriga as empresas a atualizarem seus sistemas. Mais do que uma exigência legal, essa transição representa uma chance real de modernização. Portanto, ao invés de enxergar a reforma apenas como um obstáculo, aproveite o momento para evoluir digitalmente.

Quem se prepara agora, colhe os frutos depois — com mais eficiência, segurança fiscal e capacidade de adaptação em um cenário cada vez mais tecnológico.