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Inteligência artificial nos pagamentos: promessa de futuro ou risco para o sistema financeiro?

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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A inteligência artificial nos pagamentos está transformando o setor financeiro de forma acelerada e com impactos profundos. No Febraban Tech 2025, o tema ganhou destaque como uma das principais apostas para o futuro, especialmente em áreas como automação de transações, detecção de fraudes e personalização da jornada do cliente.

De acordo com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, o setor financeiro já ocupa a quarta posição em implementação de inteligência artificial no Brasil, ficando atrás apenas da saúde, do agronegócio e da educação. Entretanto, à medida que a adoção cresce, surge também um alerta: inovar sem investir em segurança e governança pode gerar riscos sistêmicos.


Aprendizado contínuo em inteligência artificial exige proteção contínua


A cada nova transação, os sistemas aprendem padrões de comportamento e se tornam mais precisos. Dessa forma, conseguem recomendar compras, antecipar hábitos de consumo e até oferecer métodos de pagamento personalizados. Em alguns casos, chegam a prever necessidades antes mesmo de o cliente percebê-las.

O desafio da proteção de dados

Esse avanço, no entanto, depende do processamento de grandes volumes de dados sensíveis em tempo real. Portanto, surge a questão central: como garantir a proteção dessas informações sem comprometer a agilidade da experiência digital?


Detecção de fraudes preditiva com inteligência artificial já é realidade


Hoje, soluções de pagamento já conseguem identificar fraudes no momento em que acontecem.

Como ocorre a prevenção

  • Identificação imediata de comportamentos fora do padrão;
  • Interrupção da transação ou solicitação de autenticação adicional;
  • Protocolos preventivos, como bloqueio temporário e múltiplos fatores de autenticação.

Ainda assim, apenas a tecnologia não basta. É indispensável alinhar inovação com ética, governança de dados e compliance regulatório. Afinal, os pagamentos só serão seguros se houver um equilíbrio entre avanço tecnológico e regras claras.


Velocidade da inteligência artificial vs. lentidão da regulação


Enquanto os algoritmos evoluem em tempo real, a regulação avança de forma muito mais lenta. Essa diferença de ritmo cria brechas que podem ser exploradas por cibercrimes, fraudes estruturadas e vazamentos de dados.

No Brasil, o marco legal da inteligência artificial busca reduzir essa lacuna. Já aprovado no Senado e atualmente em análise na Câmara dos Deputados, o texto propõe regras específicas para o uso da tecnologia no sistema financeiro. O objetivo é garantir segurança, transparência e proteção ao consumidor, sem travar a inovação.


Como sua operação pode usar inteligência artificial com segurança


O avanço da inteligência artificial nos pagamentos mostra que não basta apenas adotar a tecnologia: é essencial aplicá-la com responsabilidade.

Na REVIIV, ajudamos empresas a unir inovação, governança e segurança em seus meios de pagamento. Atuamos com especialistas em compliance, automação e gestão de riscos para transformar tecnologia em vantagem competitiva — sem abrir mão da proteção.

📩 Quer entender como preparar sua operação para esse novo cenário? Converse com a REVIIV e descubra como crescer com inovação e segurança.