O uso da inteligência artificial na elaboração de sermões e seu impacto na missão da Igreja
Com mais de 50 sermões para preparar por ano, o pastor Jorge Miguel Rampogna encontrou uma aliada inusitada em sua missão: a inteligência artificial (IA).
Investimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia em IA
A Igreja Adventista do Sétimo Dia investiu na criação de sua própria plataforma de IA com o objetivo de levar sua mensagem a um público ainda maior. Além disso, elaborou um Código de Ética para definir os limites do uso dessa tecnologia.
A funcionalidade da ‘IA Adventista’
A ‘IA Adventista’ foi desenvolvida para responder perguntas sobre a Bíblia, auxiliar pastores com esboços de sermão e facilitar a consulta a manuais da igreja, tudo de forma alinhada com os princípios cristãos adventistas.
A preocupação com a autonomia do pensamento
Embora reconheça os benefícios das ferramentas tecnológicas, o pastor Rampogna ressalta a importância de não substituir o pensamento humano por respostas automatizadas, preservando o dom sagrado da capacidade de pensamento individual.
Criação de imagens de santos através da IA
Além da elaboração de sermões, equipes de comunicação das igrejas, como a Congregação Copiosa Redenção, utilizam a IA para criar imagens de santos, promovendo a disseminação da mensagem religiosa de forma inovadora.
A posição do Vaticano sobre inteligência artificial
O Vaticano ressalta a importância de utilizar a IA como um instrumento complementar à inteligência humana, evitando a ‘idolatria tecnológica’ e garantindo que o ser humano permaneça no centro das decisões e ações.
Conclusão
A integração da inteligência artificial na elaboração de sermões e outras atividades religiosas representa um avanço significativo na forma como a mensagem religiosa é disseminada e acessada. Ao respeitar os limites éticos e valorizar a autonomia do pensamento humano, a IA pode ser uma aliada poderosa na ampliação da missão da igreja.