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Reforma tributária e tecnologia: o que fazer agora

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A corrida pela adaptação já começou — e o tempo está contra você

A reforma tributária avança a passos largos, e com ela surgem novas regras, obrigações e sistemas fiscais. Ainda assim, muitas empresas continuam tratando o tema como algo distante ou exclusivo da contabilidade. Esse é um erro perigoso.

A verdade é que a transformação tecnológica necessária para atender à nova legislação leva tempo. Por isso, quanto mais o prazo se aproxima, maiores os riscos de erros, retrabalhos e até multas. Se você deixar para a última hora, dificilmente conseguirá garantir conformidade, agilidade e eficiência.

O que muda na prática — e por que a tecnologia é essencial

A substituição de tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS por CBS e IBS exige muito mais do que uma simples atualização de tabelas. Trata-se de uma mudança estrutural que impacta sistemas de ERP, emissão de notas, relatórios fiscais e integração com a Receita Federal.

Regras tributárias mais padronizadas — mas também mais exigentes

Por um lado, a unificação traz simplicidade. Por outro, ela exige que o sistema interprete corretamente o tipo de operação, local de destino, setor de atuação e regime fiscal do cliente. Qualquer falha nesse mapeamento pode comprometer toda a apuração.

Obrigações acessórias digitalizadas e em tempo real

Além disso, o governo deve exigir envio imediato de dados, como já acontece com a nota fiscal eletrônica. Isso significa que os sistemas da sua empresa precisarão estar totalmente integrados e atualizados, ou você corre o risco de travar operações por falhas técnicas.

Oportunidade de automatizar para ganhar eficiência

Embora pareça desafiador, esse é o momento ideal para revisar processos, eliminar planilhas paralelas e investir em automação. Assim, sua empresa reduz riscos, melhora o controle fiscal e ganha vantagem competitiva.

O que fazer agora para não correr no fim

Se você ainda não iniciou o processo de adequação tecnológica, é hora de agir. Abaixo estão os passos fundamentais para garantir uma transição segura e eficiente:

1. Faça um diagnóstico completo dos sistemas

Primeiramente, identifique quais sistemas lidam com tributos: ERP, plataformas de e-commerce, ferramentas de emissão fiscal, soluções de automação contábil, entre outros. Verifique se eles estão preparados para lidar com as novas exigências.

2. Alinhe todos os times: TI, Fiscal e Jurídico

Não adianta resolver isso em silos. A reforma tributária exige um esforço coordenado entre áreas. Portanto, promova reuniões conjuntas e crie um comitê de adaptação para garantir alinhamento estratégico e execução técnica.

3. Converse com seus fornecedores de software

Não espere que eles se antecipem. Entre em contato, questione sobre o roadmap de atualizações, cronograma de testes e suporte para a nova legislação. É melhor entender os riscos agora do que descobrir no fechamento do mês.

4. Planeje as mudanças por etapas

Você não precisa — e não deve — resolver tudo de uma vez. Comece pelos sistemas mais críticos, como o ERP e a emissão fiscal. Em seguida, avance para módulos de CRM, logística, relatórios gerenciais e demais integrações.

5. Teste antes de colocar em produção

Implantar um novo fluxo tributário sem testes pode ser desastroso. Por isso, crie ambientes de homologação, valide cálculos com simulações reais e envolva os times na verificação. Dessa forma, você evita surpresas desagradáveis no go-live.

Quem se prepara agora sai na frente

A reforma tributária não será adiada. E quem tratar esse tema com prioridade desde já terá não só conformidade fiscal, mas também ganhos de produtividade, previsibilidade e segurança operacional.

Além disso, o investimento em tecnologia será vital para que sua empresa acompanhe outras evoluções inevitáveis, como o avanço da inteligência fiscal do governo e a automação de auditorias.

Portanto, não espere o prazo final. Comece hoje, envolva os times certos e transforme esse desafio em uma vantagem estratégica, e garanta que a reforma tributária estará a seu favor.