Nos últimos meses, o Judiciário brasileiro vem mudando o tom ao lidar com fraudes digitais. Ao contrário do que se via anteriormente, agora bancos e fintechs estão sendo responsabilizados com mais rigor por falhas na prevenção de golpes. Na prática, isso significa que a simples alegação de que o cliente confirmou uma transação suspeita não é mais suficiente para isentar as instituições de culpa.
O que motivou essa mudança?
Golpes estão mais sofisticados — e usam inteligência artificial
À medida que as fraudes digitais se tornam mais complexas, a expectativa sobre o papel das instituições financeiras também evolui. Muitos golpes, inclusive, utilizam inteligência artificial para simular conversas, clonar vozes e manipular dados. Por isso, o Judiciário entende que as medidas de proteção tradicionais já não bastam.
A responsabilidade não termina na autenticação
Mesmo quando o cliente autoriza uma transação, isso não exime totalmente o banco de culpa, especialmente se houver indícios de negligência, falha na comunicação ou ausência de alertas adequados. Além disso, os juízes têm considerado que o cidadão comum não possui, na maioria das vezes, conhecimento técnico para identificar um golpe sofisticado.
Quais impactos isso pode trazer?
Os fluxos de autenticação precisarão mudar
A era da senha e do token está dando lugar a tecnologias mais robustas. Nesse sentido, bancos e fintechs deverão adotar métodos como:
- Biometria comportamental
- Reconhecimento facial dinâmico
- Autenticação baseada em risco em tempo real
A comunicação deve ser clara, direta e personalizada
Mensagens genéricas, como “cuidado com golpes”, não bastam mais. Portanto, será essencial criar alertas inteligentes que falem a linguagem do cliente, de forma acessível e contextual.
Investir em tecnologias preditivas se tornou prioridade
Modelos de IA capazes de prever fraudes antes que elas aconteçam estão se tornando padrão em projetos modernos. Com isso, as instituições conseguem agir preventivamente, protegendo tanto o cliente quanto sua reputação.
O que pode acontecer se nada for feito?
Se bancos e fintechs ignorarem essa nova realidade, os riscos são altos:
- Perda de ações judiciais e aumento no passivo jurídico
- Multas aplicadas por órgãos reguladores
- Queda de confiança por parte do cliente
- Desvantagem frente à concorrência que já se adapta
REVIIV INSIGHTS: segurança digital começa na jornada do cliente
Aqui na REVIIV, acreditamos que proteger o cliente é mais do que uma obrigação: é um diferencial competitivo real. Por isso, nossos projetos combinam:
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- Integração entre canais digitais e centrais de atendimento
- Monitoramento inteligente da jornada completa do usuário
Mais do que nunca, prevenir fraudes digitais exige não apenas tecnologia, mas também uma estratégia sólida e proativa. Se a sua empresa ainda enxerga golpes como ocorrências isoladas, talvez este seja o momento ideal para repensar esse modelo.
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