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STF retoma julgamento sobre a responsabilidade das redes sociais: entenda o caso e as principais posições dos ministros

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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STF retoma julgamento sobre responsabilidade das redes sociais

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quarta-feira (4) o julgamento que vai definir como deve ser a responsabilização das plataformas digitais e empresas de tecnologia por conteúdos publicados por usuários. O processo estava parado desde dezembro devido a um pedido de mais prazo feito por André Mendonça. A retomada conta com o voto dele, faltando ainda sete ministros para votar, o que pode resultar em um novo adiamento.

O que está em análise?

Os ministros discutem dois recursos sobre a validade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014. Esse artigo estabelece as condições em que as redes sociais e plataformas digitais podem ser responsabilizadas por conteúdos ofensivos publicados por usuários.

Votos dos ministros

Até o momento da suspensão do caso, alguns ministros já haviam votado e apresentado suas posições. O ministro Dias Toffoli votou pela inconstitucionalidade do artigo, defendendo a remoção imediata de conteúdos considerados ilícitos. Já Luiz Fux votou no mesmo sentido, argumentando que a remoção deve ser feita assim que a plataforma for notificada. Luis Roberto Barroso propôs que a responsabilização ocorra quando as empresas não tomarem providências para remover postagens criminosas.

Posicionamentos principais

Toffoli e Fux defendem a remoção imediata de conteúdos ofensivos, enquanto Barroso propõe a responsabilização diante da omissão das empresas. Os ministros discutem a importância de agir frente a conteúdos como discurso de ódio, racismo e incitação à violência, entre outros.

Conclusão

O julgamento do STF sobre a responsabilidade das redes sociais promete trazer impactos significativos para a regulação do ambiente online e a proteção dos usuários. A decisão final poderá estabelecer novos parâmetros para a atuação das plataformas digitais diante de conteúdos considerados prejudiciais à sociedade.