Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) divulgaram um estudo que reuniu mais de 2 bilhões de mensagens públicas dos usuários do Discord, plataforma popular entre os adolescentes, para criar um banco de dados para pesquisas sociais.
O Discord e a coleta de dados
O Discord é uma plataforma digital utilizada para comunicação por texto, voz e vídeo, e a pesquisa levantou questionamentos sobre a forma como os dados foram extraídos. Os pesquisadores utilizaram uma funcionalidade oferecida pela própria plataforma, o que gerou debates sobre privacidade e segurança das informações.
Legitimidade da pesquisa
Um professor da Pontifícia Universidade de São Paulo (PUC-SP), que analisou o estudo, considerou a iniciativa legítima, destacando a anonimização dos dados para proteger a identidade dos usuários.
Debates éticos e posicionamentos
A polêmica em torno da coleta de dados do Discord sem consentimento levantou questões éticas e jurídicas. Enquanto os pesquisadores defendem a legalidade da extração de dados, a empresa Discord questiona a violação de suas políticas.
Especialista avalia o estudo
O professor da PUC e pesquisador em tecnologia e inteligência artificial Diogo Cortiz considerou o projeto de pesquisa ético, ressaltando a utilização da API oficial do Discord e a aplicação de critérios de anonimização.
Conclusão
A coleta de dados do Discord para fins de pesquisa gera discussões importantes sobre privacidade, segurança e ética no ambiente digital. O debate entre os pesquisadores e a plataforma reforça a necessidade de transparência e compliance nas práticas de coleta e uso de informações online.