A inteligência artificial deixou de ser uma exclusividade de grandes empresas e projetos complexos. Hoje, ela também se tornou uma aliada poderosa para quem busca recolocação profissional. Inclusive, uma pesquisa da Robert Half, realizada com 700 profissionais qualificados em todo o Brasil, mostra que 57% já utilizam IA para aumentar suas chances de recolocação profissional em processos seletivos — e, consequentemente, os resultados começam a aparecer de forma concreta.
Como a inteligência artificial aumenta as chances na seleção
Os dados revelam que quase um terço dos entrevistados passou a ser chamado para mais entrevistas após usar ferramentas de IA. Além disso, 17% receberam feedbacks positivos de recrutadores. O uso mais frequente está na personalização de currículos: 43% aproveitam a tecnologia para revisar ou adaptar os documentos a diferentes vagas.
No entanto, os benefícios não param por aí. Pelo contrário, outras práticas também estão em alta e vêm ganhando destaque entre os candidatos:
- 30% utilizam IA para identificar palavras-chave relevantes nas descrições de vagas;
- 26% recorrem à tecnologia para treinar respostas e se preparar para entrevistas;
- 16% comparam propostas e oportunidades com apoio de plataformas inteligentes.
Dessa forma, fica evidente que a inteligência artificial já influencia diretamente a maneira como profissionais se apresentam ao mercado de trabalho.
Habilidades humanas continuam decisivas
Embora a IA abra novas possibilidades, a pesquisa destaca que habilidades humanas seguem sendo determinantes para manter a empregabilidade. Nesse sentido, os entrevistados apontaram como mais valorizadas:
- Adaptação a novas tecnologias (75%);
- Pensamento crítico (44%);
- Domínio de dados (39%);
- Criatividade para resolver problemas (34%);
- Aprendizado contínuo (26%).
Portanto, quem consegue unir tecnologia e competências humanas se posiciona melhor diante da concorrência. Além disso, essa combinação aumenta a chance de destaque em processos seletivos cada vez mais competitivos.
O que os especialistas dizem
Para Elisa Jardim, gerente da Robert Half, a mensagem é clara:
“Quem souber usar os recursos disponíveis a seu favor — sem abrir mão das competências humanas — certamente estará mais bem posicionado no mercado.”
Assim, o equilíbrio entre tecnologia e habilidades humanas demonstra que não basta dominar ferramentas digitais; é igualmente essencial desenvolver uma mentalidade adaptável e estratégica.
Inteligência artificial com propósito: a visão da REVIIV
Na REVIIV, acreditamos que a inteligência artificial não substitui o fator humano — ela o potencializa. Por esse motivo, seja na seleção de talentos, no treinamento de times ou na automação de processos, ajudamos empresas e profissionais a aplicar a IA com propósito, ética e foco em resultados reais.