Um novo relatório global trouxe um alerta para o ecossistema de tecnologia e inovação: o Brasil ainda busca protagonismo digital. No Ranking de Competitividade Digital 2025, elaborado pelo IMD (International Institute for Management Development), o país ocupa a 32ª posição entre 49 nações avaliadas.
Esse estudo mede a capacidade de cada país em adotar e aplicar tecnologias digitais para impulsionar negócios, governo e sociedade. Assim, o desempenho brasileiro mostra que o desafio vai além da inovação: envolve educação, políticas públicas, regulação estável e mão de obra qualificada.
O que está por trás desse resultado?
Embora o Brasil apresente avanços importantes — como a digitalização bancária, o sucesso do Pix e o crescimento das govtechs —, o relatório destaca pontos críticos que ainda travam o protagonismo digital:
- Baixo investimento em educação digital e requalificação
- Infraestrutura desigual de conectividade
- Ambiente regulatório instável
- Pouca agilidade na adoção de tecnologias emergentes
Contudo, apesar desses obstáculos, empresas brasileiras têm mostrado resiliência e criatividade. Setores como fintechs, e-commerce e agtechs já demonstram que é possível inovar de forma consistente, mesmo em um cenário desafiador.
Como o Brasil pode avançar no protagonismo digital?
Com quase dois terços de 2025 já percorridos, o recado é claro: a competitividade digital precisa se tornar prioridade estratégica nacional. Isso exige decisões firmes do governo, mas também esforços coordenados do setor privado.
Portanto, três eixos são fundamentais para o Brasil ganhar espaço no ranking global:
- Investir em talentos e educação digital
- Fortalecer a infraestrutura de conectividade
- Criar governança e estabilidade regulatória
Nesse contexto, investir em maturidade digital já não é apenas uma vantagem competitiva, mas sim uma condição de sobrevivência.
Conclusão: protagonismo digital como urgência nacional
O protagonismo digital no Brasil ainda está em construção. O país tem casos de sucesso em setores estratégicos, mas precisa acelerar investimentos em educação, regulação e infraestrutura para realmente competir em escala global.
A mensagem do relatório é clara: não basta avançar em ilhas de inovação — é preciso criar um ecossistema digital integrado, escalável e sustentável. Somente assim o Brasil poderá conquistar posições mais altas nos próximos rankings internacionais.