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Protagonismo digital no Brasil: 32º lugar em ranking global

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Renato Mattos

Gestor de TI e Engenharia da computação com mais de 15 anos de experiência em inovação, tecnologia e produtos digitais, nos mercados de cartões de crédito, meios de pagamento, soluções de mobilidade urbana e agronegócio. Atuou em grandes empresas como Cielo, REDE, Elavon do Brasil e Stelo (grupo Bradesco), no setor de Agro na COFCO International em posições de CTO e CPO. Fundador da consultoria em tecnologia REVIIV.

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Um novo relatório global trouxe um alerta para o ecossistema de tecnologia e inovação: o Brasil ainda busca protagonismo digital. No Ranking de Competitividade Digital 2025, elaborado pelo IMD (International Institute for Management Development), o país ocupa a 32ª posição entre 49 nações avaliadas.

Esse estudo mede a capacidade de cada país em adotar e aplicar tecnologias digitais para impulsionar negócios, governo e sociedade. Assim, o desempenho brasileiro mostra que o desafio vai além da inovação: envolve educação, políticas públicas, regulação estável e mão de obra qualificada.


O que está por trás desse resultado?


Embora o Brasil apresente avanços importantes — como a digitalização bancária, o sucesso do Pix e o crescimento das govtechs —, o relatório destaca pontos críticos que ainda travam o protagonismo digital:

  • Baixo investimento em educação digital e requalificação
  • Infraestrutura desigual de conectividade
  • Ambiente regulatório instável
  • Pouca agilidade na adoção de tecnologias emergentes

Contudo, apesar desses obstáculos, empresas brasileiras têm mostrado resiliência e criatividade. Setores como fintechs, e-commerce e agtechs já demonstram que é possível inovar de forma consistente, mesmo em um cenário desafiador.

Como o Brasil pode avançar no protagonismo digital?

Com quase dois terços de 2025 já percorridos, o recado é claro: a competitividade digital precisa se tornar prioridade estratégica nacional. Isso exige decisões firmes do governo, mas também esforços coordenados do setor privado.

Portanto, três eixos são fundamentais para o Brasil ganhar espaço no ranking global:

  • Investir em talentos e educação digital
  • Fortalecer a infraestrutura de conectividade
  • Criar governança e estabilidade regulatória

Nesse contexto, investir em maturidade digital já não é apenas uma vantagem competitiva, mas sim uma condição de sobrevivência.

Conclusão: protagonismo digital como urgência nacional

O protagonismo digital no Brasil ainda está em construção. O país tem casos de sucesso em setores estratégicos, mas precisa acelerar investimentos em educação, regulação e infraestrutura para realmente competir em escala global.

A mensagem do relatório é clara: não basta avançar em ilhas de inovação — é preciso criar um ecossistema digital integrado, escalável e sustentável. Somente assim o Brasil poderá conquistar posições mais altas nos próximos rankings internacionais.